sábado, 5 de novembro de 2011

EFEITOS DO DESMATAMENTO.

Vários grupos conciêntes dos problemas  de erosões e cientistas  vêm encontrando mais e mais conexões entre o desmatamento e o aquecimento global. As emissões de carbono criadas por quatro anos de desmatamento equivalem às emissões de todos os vôos de aviões ao longo da História, até o ano 2025. Vamos aplicar lógica simples: árvores absorvem dióxido de carbono. Assim, menos árvores querem dizer mais dióxido de carbono no ar. Mais dióxido de carbono quer dizer efeito-estufa mais intenso, o que resulta em aquecimento global.

As pessoas que dizem ter conciência e praticam por sua vez um ato contraditório em busca da riqueza e nobreza, transformam o " Mundo...."O Brasil..." em pessoas com preocupações adversas quanto ao desmatamento é a redução da biodiversidade. As florestas tropicais, supostamente as maiores vítimas de desmatamento, cobrem apenas 7% da superfície do planeta Terra. No entanto, dentro dessa área vivem mais de metade das espécies de plantas e animais da Terra. Algumas dessas espécies só vivem em áreas pequenas e específicas, o que as torna especialmente vulneráveis à extinção. À medida que a paisagem se altera, algumas plantas e animais se tornam simplesmente incapazes de sobreviver. Espécies que variam de pequenas flores a grandes orangotangos estão sob ameaça ou se extinguiram. Os biólogos acreditam que a chave para a cura de muitas doenças está na biologia dessas plantas e animais raros, e que a preservação é crucial. A erosão do solo, embora seja um processo natural, se acelera em caso de desmatamento. As árvores e plantas agem como barreira natural que desacelera a queda da água quando esta deixa a terra. As raízes firmam o solo e impedem que a terra solta seja arrastada. A ausência de vegetação faz com que a terra superficial passe por mais erosão. É difícil para as plantas crescer  no solo menos nutritivo que permanece.
Porque as árvores liberam vapor de água na atmosfera, menos árvores significa menos chuva, o que perturba o nível superficial de água. Uma redução no nível superficial de água pode ser devastadora para os agricultores, que não conseguem manter suas safras vivas em terra tão seca.

Por outro lado, o desmatamento pode também causar inundações. A vegetação costeira reduz o impacto das ondas e dos ventos associados às tempestades marinhas. Sem essa vegetação, as aldeias costeiras ficam suscetíveis a inundações destrutivas. O ciclone de 2008 em Mianmar provou esse fato catastroficamente. Os cientistas acreditam que a remoção das florestas em zonas costeiras alagadas, ao longo dos últimos 10 anos, fez com que o ciclone atingisse o país com muito mais força.

O desmatamento também afeta as populações locais, tanto física quanto culturalmente. Porque muitos povos indígenas, na verdade, não têm direito legal sobre as terras que ocupam, os governos que desejem usar as florestas como fonte de lucros podem "despejá-los". Além disso, a ocupação ilegal, que acontece mesmo quando os índios têm as terras demarcadas, acaba diminuindo o habitat tradicional dessas populações. À medida que essas populações deixam a floresta tropical, deixam também sua cultura para trás.

Autor: Clauber Antônio Rossato
curiosidadesdoglobo.blogspot.com

UM CÃO TREINADO CONHECE MAIS DE 160 PALAVRAS.

Com certeza, a maioria dos cães compreende o básico: "pegue", "sente" e "fique", mas, se você tiver motivação e paciência, provavelmente poderá ensinar ao seu cão até mesmo mais do que 100 palavras. Stanley Coren, um psicólogo que fez uma quantidade significativa de pesquisas sobre a inteligência canina sugere que o cão treinado conhece cerca de 160 palavras. Alguns cães até possuem um vocabulário tão vasto quanto o dos bebês humanos.

Pelo menos desde os anos 70, quando os pesquisadores treinaram com sucesso chimpanzés para usar e ler palavras em uma linguagem de sinais, nós sabemos que a linguagem, em um sentido amplo do termo, não é exclusividade dos humanos. Os animais têm potencial cerebral para compreender a linguagem humana e usar suas próprias linguagens de formas surpreendentemente profundas. Sabemos que os papagaios podem ser treinados para falar palavras humanas. E cães reagem à palavra "passear" abanando o rabo.
Após ter sido apresentado em um programa de televisão por sua capacidade de compreender 200 palavras, um border collie chamado Rico intrigou alguns pesquisadores no instituto Max Planck. Esses pesquisadores questionavam se poderiam levar Rico a executar alguns experimentos a fim de descobrir até onde poderiam estender sua habilidade com as linguagens. A resposta: surpreendentemente longe.

Em um primeiro momento, os pesquisadores quiseram verificar se Rico, em um ambiente controlado, realmente conhecia 200 palavras. Para isso, eles usaram 10 objetos que Rico conhecia. Ao comando verbal de seu dono, eles pediram para ele pegar um item específico de uma sala separada. Rico se saiu muito bem nessa tarefa, mas os pesquisadores queriam desafiá-lo ainda mais. Em seguida, eles escolheram um novo item, um que Rico nunca havia visto em sua vida, e o colocaram na sala entre os itens familiares. O dono pediu o novo item pelo nome, e eis que Rico trouxe o novo item.
Os pesquisadores executaram esse teste diversas vezes, sempre pedindo um novo item, e viram que Rico, em 70% das vezes, levava o item correto. Isso demonstrou que o cão não apenas tinha um grande vocabulário, mas também sabia como usar o processo de eliminação.
Impressionados, os pesquisadores fizeram com Rico um teste ainda mais difícil. Eles queriam descobrir se o cão poderia lembrar dos itens que aprendeu no experimento depois de apenas uma exposição, um processo chamado de mapeamento rápido, que as crianças são capazes de fazer facilmente. Um mês depois de Rico ter provado suas capacidades de linguagem no laboratório, os pesquisadores o trouxeram de volta. Dessa vez, eles colocaram um dos novos itens (que Rico pegou corretamente no mês anterior) em uma sala com quatro itens familiares e outros quatro não-familiares. Quando o seu dono pediu, Rico conseguiu pegar corretamente o item em 50% das vezes. Embora possa não parecer nada notável, para os pesquisadores foi muito, pois essa taxa de sucesso é comparável à de uma criança de 3 anos. Porém, comparar ou não a "compreensão" que um cão tem de uma palavra com a compreensão de uma criança é outra história. A fim de tratar dessa questão, deveremos ter uma base melhor sobre como funciona a linguagem e faremos isso na próxima página.

No início do século 20, o alemão Wilhelm von Osten disse que seu cavalo, Hans Esperto, possuía habilidades fantásticas: ele não apenas entendia palavras, mas também podia fazer aritmética. Supostamente, Hans Esperto batia com seu casco o número correto de vezes para responder às questões matemáticas. As pessoas iam testar as notáveis declarações de von Osten apenas para ver se, de fato, o cavalo respondia precisamente. Como isso era possível? O psicólogo Oskar Pfungst investigou o assunto para descobrir que quando Hans Esperto respondia às perguntas, ele na verdade apenas respondia às sutis pistas inconscientes das pessoas. Apesar de não poder realmente fazer a aritmética, a habilidade de Hans Esperto certamente era impressionante. Então, como sabemos se o efeito Hans Esperto não está funcionando com Rico? Rico conseguiu encontrar o objeto solicitado em uma sala afastada (com seu dono fora de vista), e isso convenceu os pesquisadores de que o cão não podia estar apenas adivinhando pistas físicas de seu dono.


Quando as crianças aprendem a linguagem, elas começam associando sons a objetos ou a idéias. Por exemplo, se uma criança ouve a palavra "mamadeira" toda vez que lhe dão uma mamadeira, ela vai acabar aprendendo a conectar o som da palavra ao objeto. Dessa forma, as crianças entendem as palavras antes de aprender a expressá-las. Alguém poderia dizer que o mesmo acontece com os cães. Os cães só não chegam ao próximo passo: falar. Porém, comparar ou não a "compreensão" que um cão tem de uma palavra à compreensão de uma criança é outra história.

Quando uma criança aprende uma palavra como "lápis" ela associa a palavra ao conceito de um instrumento de escrita em uma variedade de maneiras (chegando a cometer o engano de chamar uma caneta de "lápis" depois de ver alguém usando uma para escrever). Por outro lado, os cães provavelmente aprendem a palavra "caneta" como um som que desencadeia uma resposta: "traga-me a caneta e eu te darei um petisco", por exemplo.

Como os cães muito provavelmente não compreendem conceitos abstratos, eles não podem entender as palavras que se referem a tais conceitos. Por exemplo, humanos entendem idéias como "amor", "ódio", "crenças" e "descuido". Essas idéias não são necessariamente relacionadas a um objeto ou a uma ação específica. Idéias que se referem a coisas específicas são chamadas de conceitos concretos. Então, quando dizemos aos cães que os amamos, isso provavelmente não signifique tanto para eles quanto a palavra "petisco". Algumas pessoas podem dizer que até encontrarmos uma maneira de interpretar a mente de um cão, não poderemos dizer em definitivo se os cães entendem ou não conceitos abstratos. Até onde sabemos, os cães só compreendem palavras que se referem a coisas concretas. Podemos dizer que os cães entendem a linguagem? Isso depende da definição de linguagem, que é discutível. Se a linguagem indica o processo de comunicar um estímulo particular (uma palavra) para produzir uma determinada reação, então os cães definitivamente compreendem a linguagem. Porém, para muitos lingüistas - pessoas que estudam a linguagem - a definição apropriada de linguagem deve ser aprofundada.

Alguns lingüistas acreditam que a linguagem precisa de sentenças com sintaxe. A sintaxe se refere à forma com que as palavras se relacionam entre si em uma frase, baseadas em um sistema de regras estruturadas, como a ordem das palavras. Por exemplo, apesar de ambas as frases possuírem as mesmas palavras, a frase "o cão morde o homem" significa o oposto de "o homem morde o cão". Seguindo essa definição mais rígida de linguagem, os cães não compreendem linguagem porque não há motivos para acreditar que eles compreendam as frases dessa forma. Mesmo os bebês podem diferenciar as partes do discurso, como verbos e substantivos, o que um cão provavelmente não consegue. Alguém pode dizer que, se os cães não podem usar a sintaxe como as crianças, então eles não podem realmente entender uma palavra porque eles não entendem como ela se relaciona a outras palavras. Mas se os cães realmente não podem compreender a linguagem como os humanos, por que eles parecem nos entender tão profundamente? Certos estudos mostram que os cachorros reconhecem os gestos humanos como pistas melhor que outros animais, como os macacos de grande porte. Assim, quando os cães parecem compreender nossas palavras, eles na verdade devem apenas estar lendo a nossa linguagem corporal ou nosso tom de voz.

Jane McGrath.  "HowStuffWorks - Quantas palavras os cães entendem?"
  Publicado em 14 de abril de 2008  (atualizado em 02 de setembro de 2008)
 http://casa.hsw.uol.com.br/caes-e-palavras.htm  (06 de novembro de 2011)

O QUE A ARQUEOLOGIA PODE NOS ENSINAR SOBRE A HUMANIDADE?

Humanos modernos - Homo sapiens - viveram por milhares de anos antes de começarem a escrever suas aventuras. O período antes de começarmos a rabiscar nossos pensamentos na pedra e no papel (o que os historiadores chamam de pré-história) pode apenas ser revelado por meio da pesquisa, da descoberta e da interpretação de coisas materiais que nossos ancestrais deixaram para trás. A arqueologia é o campo da ciência dedicado a essa busca e, até que as viagens no tempo sejam possíveis, ela é a melhor maneira de estabelecer
uma linha do tempo humana e construir a histórias de nossa espécie.

Definir o início exato dessa linha do tempo tem sido um dos maiores desafios da arqueologia há décadas. Hoje, a maioria dos arqueólogos e antropólogos concorda que os humanos modernos fizeram sua grande estreia cerca de 195 mil anos atrás. Mas de onde esses humanos vieram? Uma linha de espécies parecidas com o ser humano, ou hominídeos, precede o Homo Sapiens?

Em 1974, Donald Johanson forneceu uma importante pista quando descobriu os ossos de um hominídeo de 3,2 milhões de anos em Hadar, na Etiópia. Ele chamou o espécime de Australopithecus afarensis, ou Lucy, para encurtar. Lucy deteve o recorde como o mais antigo ancestral humano até 1994, quando Tim White, da Universidade da Califórnia, em Berkeley, encontrou restos de esqueleto de um hominídeo de 4,4 milhões de anos conhecido como Ardipithecus ramidus, ou Ardi. Desde então, mais descobertas marcantes foram feitas. Em 1997, cientistas encontraram ossos de uma nova espécie, Ardipithecus kadabba, que viveu entre 5 milhões e 6 milhões de anos atrás. E em 2000, outra equipe desenterrou o Orrorin tugenensis, um hominídeo do tamanho de um chimpanzé que viveu há 6 milhões de anos. Usando isso e evidências similares, arqueólogos formaram uma linha do tempo da humanidade e da pré-humanidade.

Os fósseis hominídeos mais velhos foram encontrados na África Oriental, ao longo da linha que se estende de Olduvai Gorge, no sul, até Médio Awash, região da Etiópia, ao Norte. A concentração das descobertas levou a maioria dos cientistas a considerar essa região o berço da humanidade. Mas como espécies parecidas com o homem se espalharam dessa região para o resto do mundo - um processo conhecido como diáspora africana? A arqueologia pode responder essa questão. A teoria que prevalece é a seguinte: Cerca de 2 milhões de anos atrás, os ancestrais pré-humanos deixaram a África para popular partes da Ásia, o Oriente Médio e a Europa. Mais tarde, os primeiros humanos de verdade seguiram em uma segunda onda que, com o tempo, substituiu os vestígios da primeira, a diáspora pré-humana. Com o tempo, esses primeiros humanos formaram todas as raças e civilizações que conhecemos hoje, incluindo maias, fenícios, gregos e romanos.

Compreender essas grandes civilizações é outra importante função da arqueologia. Por exemplo, historiadores aprenderam muito sobre a sociedade romana escrutinando as características e os artefatos de Pompeia e Herculano, duas cidades antigas enterradas em 70 d.C. pelas cinzas ejetadas pelo Monte Vesúvio. Eles formaram histórias similares em todo o mundo. É como nós viemos a saber de pessoas e lugares, bem como comportamentos e crenças, das civilizações através do tempo.

À medida que os arqueólogos descobrem novos sítios e vestígios, eles devem revisar constantemente a história humana. Considere as revelações do arqueólogo alemão Klaus Schmidt, que acredita ter encontrado o primeito templo da humanidade. Desde 1994, Schmidt vem escavando uma região conhecida como Gobekli Tepe, no sudoeste da Turquia. Lá, no topo das colinas ondulantes, ele encontrou vários círculos com pilares em forma de T entalhados em pedra maciça. Os círculos poderiam ser remanescentes de Stonehenge, exceto por antecederem o famoso local inglês em 6 mil anos. Na verdade, as estruturas no Gobekli Tepe foram construídas há 11,5 mil anos - 7 mil anos antes das grandes pirâmides do Egito (e antes do sedentarismo).
Desenhos de animais, plantas e mãos juntas esculpidas em alto relevo nos pilares e restos de esqueletos humanos encontrados no local indicam que ali era um local sagrado.
De acordo com Schmidt, os humanos se reuniam no seu templo para tomar parte de um culto religioso. Essa reunião encorajou a cooperação e a colaboração e levou ao desenvolvimento de cidades. Se as teorias estiverem corretas, precisaremos reescrever nossos livros de história que, atualmente, declaram que as vilas organizadas precedem a religião organizada.

As maiores lições da arqueologia, contudo, vão além de datas e lugares. As coisas mais importantes que podemos aprender com o passado são que erros evitar e que atividades úteis e benéficas copiar. Ao estudar estratégias de batalhas antigas, os líderes militares modernos podem estar melhor preparados para enfrentar seus inimigos. Ao examinar tecnologias antigas, os engenheiros modernos podem construir estruturas mais forte e duradouras. E ao analisar várias formas de governo, os líderes de nossas cidades, estados e nações poderiam estabelecer sistemas que servem a seus cidadãos de maneira mais eficaz.

Foi isso que fez James Madison. Em 1787, com a efetividade dos Artigos da Confederação (primeiro documento de governo dos EUA) fracassando, os Estados Unidos reuniram os delegados para uma Convenção Constitucional na Filadélfia. Madison foi para a convenção e apresentou o Plano Virgínia, que exigia um governo central mais forte. Ele desenvolveu o plano depois de pesquisar estruturas de governo na história do mundo e destacou as razões pelas quais as tentativas anteriores de democracia ou falharam ou foram bem-sucedidas. Toda essa pesquisa fortaleceu as ideias de Madison e formou a base da Constituição dos EUA.
Essencialmente, é por isso que a arqueologia é importante: porque ela nos mostra onde estivemos e para onde fomos. O poeta francês Alfonse de Lamartine foi que resumiu melhor ao dizer: A história ensina tudo, inclusive o futuro".

William Harris.  "HowStuffWorks - O que a arqueologia pode nos ensinar sobre a humanidade?"
 Publicado em 30 de setembro de 2010 
http://ciencia.hsw.uol.com.br/arqueologia-e-humanidade.htm  (06 de novembro de 2011)

AS ENORMES BALEIAS.

Nas histórias mais famosas sobre baleias, incluindo Moby Dick, livro escrito por Herman Melville, os escritores destacam uma coisa em particular: o incrível tamanho desse bichos. Muitas espécies, como por exemplo a baleia azul, podem pesar até 150 toneladas e medir até 30 metros, o que corresponde à altura de um prédio de 10 andares. O coração de uma baleia é do tamanho de um carro pequeno, e na sua língua existe espaço suficiente para acomodar 50 pessoas. É o maior animal da história da Terra.

Apesar das proporções monumentais, o fato mais extraordinário sobre as baleias é a maneira como elas vivem. As baleias são mamíferos de sangue quente que respiram ar, mas que passam a vida inteira no oceano. Neste artigo, conheceremos as notáveis adaptações que tornaram isso possível. Também exploraremos seu comportamento misterioso e investigaremos a história comercial da caça à baleia e sua preservação.

Há mais de 50 milhões de anos, os ancestrais das baleias andavam em terra. Ainda não está claro como era a aparência desses animais, mas alguns paleontologistas acreditam que eles eram talvez mamíferos de casco (parecidos com as vacas). Outros acreditam que eram mais parecidas com os lobos. Decorridos milhões de anos, essas criaturas antigas passaram a viver mais tempo dentro d'água e uma menor parte em terra, exatamente como os leões marinhos ou as lontras dos dias de hoje. Houve um tempo que pararam de viver em terra e vagarosamente foram perdendo as patas e pêlos, que passaram a não ser mais úteis. As evidências para essa hipótese são muito convincentes. Os paleontologistas descobriram criaturas fossilizadas parecidas com baleias e que tinham as pernas tão pequenas que não suportariam seu peso.

As baleias modernas têm amplas nadadeiras caudais, nadadeiras peitorais e, em algumas espécies, nadadeiras dorsais. As baleias nadam para a frente flexionando a cauda para cima e para baixo ao invés de flexioná-la de um lado para o outro como a maioria dos peixes. Para mudar de direção, elas movimentam as nadadeiras peitorais da mesma maneira que um avião (veja Como funcionam os tubarões para maiores detalhes). Se a baleia tiver uma nadadeira dorsal, esta serve para estabilizar o corpo enquanto nada.

Por que um mamífero especialmente adaptado para viver em terra se desenvolveria em uma criatura do mar que passa a maior parte do tempo longe do ar e da luz do sol? A melhor resposta para esta pergunta é que os ancestrais da baleia simplesmente foram atrás de alimento. O oceano está repleto de variedades de peixes e crustáceos, enquanto que a vida em terra pode ser mais escassa. Muito provavelmente, os ancestrais das baleias se aventuraram para dentro d'água para tirar proveito disso.

Para fazer essa transição, as baleias precisaram superar um grande número de obstáculos. O primeiro deles foi lutar contra o acesso de ar para respirar. Isso conduz a uma série de adaptações notáveis. O nariz da baleia mudou de lugar, da face para o topo da cabeça. Essa passagem de ar torna fácil a respiração das baleias porque elas não precisam sair totalmente da água. Em vez disso, ela nada perto da superfície e dobra o corpo para que as costas emerjam e então flexiona a cauda rapidamente para um mergulho mais profundo.

Para respirar o ar da superfície, a baleia flexiona um músculo que abre a passagem de ar e, então, respira da mesma maneira que os outros mamíferos. Quando relaxa o músculo, a passagem de ar se fecha e é então seguro submergir novamente. Como elas só podem respirar na superfície, precisaram desenvolver uma respiração consciente. Elas não têm um processo de respiração automática igual ao dos humanos. Ao contrário do que a maioria pensa, as baleias não jorram água do mar quando respiram. O jato d´água que é visto é causado pelo ar que é exalado. Como o ar exalado é geralmente mais quente que o ar da superfície, ele resfria rapidamente quando sai do corpo da baleia e o vapor d´água no ar imediatamente se condensa em um líquido que parece um jato d´água. Como cada espécie de baleia tem um formato diferente de passagem de ar e muitas têm até duas passagens, elas também têm jorro de água com formas diferentes. Observadores de baleias experientes podem identificar uma espécie em particular observando o jorro de água somente.

Autor: Clauber Antônio Rossato
curiosidadesdoglobo.blogspot.com

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

COMO SE ALIMENTAR DE FORMA SAUDÁVEL NO BRASIL?

A dieta do brasileiro sempre se baseou no arroz com feijão associado a algum tipo de mistura composta por carnes e verduras. Nos últimos anos, diminuiu bastante a ingestão de arroz e feijão e das leguminosas em geral. Diminuiu também a ingestão de ovos; por outro lado, aumentou muito o consumo de carnes, gorduras saturadas e laticínios. A ingestão de frutas e verduras continua baixa.

Como se alimentar de forma saudável no Brasil?

O primeiro passo é se adaptar às novas regras, ou seja, às regras da nova pirâmide. Fazer atividade física diariamente é importante, mas não entenda isso como malhar diariamente na academia. Basta criar algumas regras como usar escadas em vez de elevador, ou caminhar um pouco todos os dias. Qualquer tipo de atividade física serve! Tomando alguns cuidados, você cumprirá os 30 minutos de atividade física diária que atualmente são recomendados a toda a população.

Nos grandes centros, há uma grande variedade de alimentos integrais nas prateleiras dos supermercados. Existem vários tipos de arroz integral com combinação de vários tipos de grão de marcas variadas.

Em relação ao pão, há vários tipos com grãos variados, sem gordura e com baixa quantidade de calorias, que podem substituir o pão branco. Substituir os alimentos não-integrais pelos integrais é um processo que pode ser feito passo a passo. Muitas vezes há uma grande resistência por parte da família. Então é melhor introduzir aos poucos, uma refeição por semana ou simplesmente colocar como uma outra opção.

A maior vantagem dos alimentos integrais é que eles dão uma maior sensação de saciedade por serem absorvidos mais lentamente. O alto conteúdo de fibras nesse tipo de alimento faz com que carboidratos e gorduras fiquem retidos na luz do intestino junto com as fibras, sendo absorvidos mais lentamente.

Já os alimentos não-integrais, como o arroz comum e o pão branco, embora sejam ricos em carboidratos complexos, são rapidamente transformados em glicose e absorvidos. O aumento no nível de glicose que eles provocam induz à liberação de grandes quantidades de insulina e logo depois vem novamente a sensação de fome.

Os alimentos integrais induzem uma liberação lenta de insulina e a sensação de fome demora mais para se manifestar. Os alimentos integrais às vezes são até mais calóricos do que os alimentos não-integrais, mas a ingestão de uma quantidade menor gera sensação de saciedade e, no final, o balanço é de uma ingestão menor de calorias.
Há várias lojas que vendem exclusivamente produtos especiais ricos em fibras, mas mesmo nas grandes redes de supermercados é possível encontrar uma grande variedade de alimentos integrais.

As proteínas de origem animal costumam ser mais completas, ou seja, fornecem todos os aminoácidos que o corpo não sintetiza devendo ser ingeridos na dieta. Por outro lado, elas vêm envoltas em uma grande quantidade de gordura. As proteínas vegetais são menos completas, ou seja, para ingerir todos os aminoácidos necessários é preciso ingerir vários tipos de verduras. A grande vantagem é que são proteínas que vêm envoltas em fibras que retardam o processo de absorção, não provocando um pico de insulina, e mantendo a sensação de saciedade por mais tempo.

Um prato colorido tem uma chance maior de conter todos os aminoácidos de que você precisa. Nenhum estudo mostrou de modo definitivo que a ingestão de vitaminas na forma de cápsulas e comprimidos pode ser benéfica na prevenção de doenças. Mas vários estudos já mostraram que a ingestão de frutas e verduras é protetora para doença cardiovascular e câncer.

Um estudo muito interessante feito na Europa avaliou a dieta da população da Grécia, um país do Mediterrâneo, e deu nota para a dieta das pessoas. Se fosse realmente uma dieta do mediterrâneo ganhava dez, se fosse totalmente diferente recebia zero. O estudo analisou o risco das pessoas desenvolverem doença do coração ou câncer e o resultado mostrou que pessoas que realmente faziam a dieta do Mediterrâneo (com notas altas) tinham um risco muito mais baixo de desenvolver doença cardiovascular e câncer do que as pessoas que tinham notas muito baixas, portanto, fazendo uma dieta muito diferente da do Mediterrâneo.

O Brasil produz muitas frutas. As frutas têm sua sazonalidade, de modo que é melhor comprá-las na época certa, quando elas são de melhor qualidade e mais baratas. O quadro 4 mostra a época certa das frutas mais comuns.

Embora seja muito saudável comer frutas e sejam recomendadas várias porções por dia, não se pode exagerar porque elas também têm calorias. Deve-se tomar cuidado especial com os sucos, que são extremamente calóricos. Comer uma laranja com todo o seu bagaço é diferente de tomar um suco de laranja feito com quatro laranjas em que está o suco, mas não as fibras. Deve-se diluir os sucos com água para diminuir o seu valor calórico.

No quadro acima não estão representadas as frutas do Norte e Nordeste. O Brasil possui uma imensidade de outros frutos como siriguela, teperebá, açaí, araçá-boi, buriti, camu-camu, cupuaçu, graviola e tucumã, entre outras. Algumas são muito pouco conhecidas fora da sua região de origem. É muito importante que o Brasil aproveite essa biodiversidade.

São chamadas de nozes as frutas com uma casca grossa como a castanha do pará, as nozes, as amêndoas, o côco, o pistache, entre outras. No Brasil, já estão a venda algumas outras nozes encontradas no cerrado. Em geral, as nozes são ricas em óleos vegetais poliinsaturados e muito calóricas, mas são um excelente complemento em uma salada, por exemplo.

A melhor estratégia no consumo de nozes é substituir alimentos calóricos pelas nozes, que deverão ser consumidas em pequenas quantidades, mas têm um perfil mais saudável em relação às gorduras (são ricas em gorduras poliinsaturadas) que muitos outros alimentos também calóricos não têm.

No Brasil, a principal leguminosa consumida é o feijão. O consumo de feijão vem caindo ao longo das últimas décadas. De maneira geral, houve um aumento do consumo de proteínas de origem animal. Novamente, é importante lembrar que as proteínas de origem animal vêm com as gorduras, enquanto as de origem vegetal vêm com as fibras. Outras leguminosas como soja, ervilha, grão de bico e lentilhas são menos consumidas no Brasil.

 
O frango é muito barato no Brasil e por isso também muito consumido. A carne do frango deve ser consumida sem a pele. A pele é rica em colesterol e gorduras saturadas.
Nas últimas décadas, o consumo de ovos caiu no Brasil por causa das recomendações para baixar o colesterol. A gema do ovo contém colesterol, mas também contém muita gordura poliinsaturada. O ovo começou a ser banido das dietas há quase três décadas por causa do colesterol. Entretanto, estudos recentes da década de 90 mostraram que quem come mais ovos tem um colesterol mais alto, mas não morre mais em conseqüência de doenças cardiovasculares do que as pessoas que comem pouco ovo. Uma hipótese seria pelo perfil benéfico em relação à doença cardiovascular das gorduras polinsaturadas que contrabalançaria com a presença do colesterol. Hoje em dia a recomendação é que não há problema em comer pelo menos um ovo por semana. A única exceção são os diabéticos que devem fazer uma restrição maior do ovo como parte da dieta habitual.

O peixe é vendido atualmente em supermercados, possibilitando sua incorporação na dieta habitual do brasileiro. É importante incluir pelo menos uma refeição de peixe por semana. Estudos mostram que o consumo de peixe pode prevenir alguns tipos de arritmias cardíacas, pois ele é rico em um tipo de gordura poliinsaturada que teria papel protetor em relação às arritmias do coração. O problema do peixe é que é mais perecível e mais caro.

A melhor proposta seria substituir o arroz branco e o pão branco pelo arroz integral e o pão integral. Há várias opções nos supermercados, o problema é que ainda continuam mais caras do que os produtos não integrais. Em relação às massas, deve-se substituir o macarrão comum pelo de grão duro, que é mais rico em fibras se aproximando mais do integral. Hoje em dia já há nos supermercados vários tipos de macarrão de grão duro de produção nacional e por isso mais baratos, não havendo necessidade de se recorrer às marcas internacionais.

Uma opção razoável para quem quer introduzir uma dieta mais saudável na sua casa é começar substituindo em uma refeição o arroz comum pelo arroz integral e aos poucos, à medida que as pessoas vão se acostumando,  aumentar o número de refeições semanais com alimento integral. Em relação ao pão, a variedade é tão grande que junto com o pão branco pode-se introduzir alguns pães integrais para ver quais as pessoas mais gostam e colocar como uma segunda opção em relação ao pão branco.

Em relação aos doces, deve-se dar preferência aos menos calóricos, feitos com gelatina diet e com frutas ou produtos diet. Dar preferência a bolos feitos com óleo vegetal e que não usem margarina ou manteiga. Usar achocolatado diet também pode ser uma opção em termos de redução de calorias. Muitas vezes a quantidade de produto diet a ser utilizada é menor do que no produto normal. Por exemplo, o achocolatado diet deve ser usado em menor quantidade porque a retirada do açúcar faz com que um volume menor de achocolatado tenha o mesmo teor que um volume maior de achocolatado com açúcar. Usar granola ou uma mistura de cereais como cobertura ou na massa para garantir um conteúdo maior de fibras também é uma boa opção. Usar sempre leite desnatado ou com menor teor de gordura no preparo de doces.

O uso de carne vermelha e laticínios deve ser mais restrito na dieta. Ao usar a carne vermelha, é mais saudável retirar toda a gordura visível. Em relação aos laticínios deve-se dar preferência ao leite desnatado ou com baixo teor de gorduras. Substituir a manteiga por requeijão pode ser uma outra opção. Entretanto, é preciso ler os rótulos para ter certeza que você está comprando um produto mais saudável.

Para adquirir produtos saudáveis, você deve se transformar em um leitor de rótulos. Os alimentos ricos em gordura saturada ou trans devem ser substituídos por alimentos ricos em gorduras poli e monoinsaturadas. A presença entre os ingredientes da expressão "gordura vegetal hidrogenada" significa presença de gordura trans. Dê preferência aos produtos com maior teor de fibras e escolha receitas que usem óleo vegetal em vez de manteiga ou margarina. E não se esqueça: um prato colorido com certeza é a melhor proteção contra a doença cardiovascular e o câncer!

Autor: Clauber Antônio Rossato
curiosidadesdoglobo.blogspot.com

COMER OVOS PREVINE A CEGUEIRA.

Ingerir um ovo ao dia provoca um efeito positivo no organismo, elevando ao dobro os níveis de um tipo especial de antioxidante que ajuda a proteger a retina do olho.

Apesar de ser uma das fontes mais baratas de vitaminas, proteinas e minerais, permaneceu toda a decada baixo um manto de duvidas e suspeitas.

Supostamente teria que ser evitado por causa do aumento do colesterol. Porém recentes estudos tem se encarregado de derrubar estes mitos. Agora chegou-se à conclusão de que o consumo moderado de ovos ajuda a prevenir o deterioro ocular depois dos 40 anos.

Contra a corrente
Depois de passar anos dedicado à investigação cientifica, o doutor Ronald McNamara deu uma virada radical na sua vida ao assumir como diretor do Centro Nacional de Nutrição do Ovo, onde tem se encarregado de atacar os mitos a respeito do alimento.

Um dos maiores triunfos foi obtido este ano, quando uma equipe de experts da escola de medicina de Hardvad concluiu que comer um ovo ao dia não aumenta o risco de sofrer enfarto ou doenças cardíacas. O estudo foi feito em mais de 100.000 pessoas durante 5 anos.

"comer ovos especialmente a gema de forma moderada é uma boa medida para prevenir problemas na retina, porém esta não é a única receita", diz o especialista e ainda acrescenta que existem alimentos tanto ou mais ricos em carotenoides, com a cenoura, os tomates e em geral todos os vegetais de cor vermelha.

Mais ainda, os países que mostram maiores taxas de consumo de ovos são os que apresentam as menores taxas de morte por doenças cardiovasculares, derrubando assim o mito que nasceu anos atras nos Estados Unidos e que logo percorreu o mundo.

"Se você come frutas, verduras, cereais ou ovos, está recebendo todas as vitaminas, minerais e proteínas que necessita o corpo, além de diminuir o risco de padecer de doenças cardíacas, cegueira e outros males".

Autor: Clauber Antônio Rossato
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ÁTOMO !!! O PRINCÍPIO.

A procura da substância primordial, do elemento comum, da matéria prima que compõe o Universo, começou há mais de 25 séculos com os gregos. O filósofo Tales de Mileto (624-546 a.C.) afirmava que o elemento primordial do Universo era a água, "sobre a qual a Terra flutua e é o começo de todas as coisas". Já para o filósofo Anaxímenes de Mileto (570-500 a.C.) seria o ar o tal elemento primordial de vez que o mesmo se reduziria à água por simples compressão. No entanto para Xenófones da Jônia (570-460 a.C.) era a terra a matéria prima do Universo. Por sua vez, o também filósofo Heráclito de Éfaso (540-480 a.C.) propôs ser o fogo essa matéria.

Após 546 a.C., surge um novo movimento filosófico que tenta explicar a matéria não só constituída como um elemento único num sentido "macroscópico", mas como uma porção também única, subdividida "microscopicamente". Foi assim que Leucipo de Mileto (460-380 a.C.) apresentou uma visão segundo a qual todas as coisas no Universo são formadas por um único tipo de partícula - o átomo (indivisível, em grego) -, eterno e imperecível que se movimentava no vazio. Entretanto, para explicar as diversas propriedades das substâncias, admitiam que os átomos diferiam geometricamente por sua forma e posição, e que, por serem infinitamente pequenos, só poderiam ser percebidos pela razão.

As concepções una e/ou plural sobre o Universo continuaram a ser defendidas e divulgadas pelos cientistas ao longo dos séculos, chegando até a Idade Média e a Renascença. Por exemplo, o astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543) em seu livro Das revoluções dos Corpos Celestes, falou da corporeidade dos átomos. Também atomista foi o físico e astrônomo italiano Galileu Galilei (1564-1642), já que em seu O Ensaiador, considerava que os átomos ígneos (do calor) eram menos rápidos e, portanto, menos penetrantes do que os átomos luminosos (da luz).

A idéia de que o átomo era uma parte real, porém invisível e indivisível da matéria, parece haver sido proposta pelo filósofo e matemático francês Pierre Gassendi (1592-1655), ao fazer pela primeira vez a distinção entre átomo e molécula, uma vez que para ele em cada corpo os átomos se reúnem em pequenos grupos, aos quais denominou moléculas, que é o diminutivo da palavra latina 'moles', que significa massa ou quantidade de matéria.

O atomismo real defendido por Gassendi, na França, logo foi aceito e divulgado na Inglaterra. Assim é que, o físico e químico inglês Robert Boyle (1627-1691) e seu assistente, o físico inglês Robert Hooke (1635-1703) tornaram claro seu apoio às teorias atômicas para explicar as substâncias materiais. Por exemplo, Boyle em seu célebre livro O químico cético, apresentou sua idéia na qual os corpos eram constituídos por elementos que, para ele eram assim definidos: "...que entendo por elementos são certos corpos primitivos e simples, perfeitamente sem mistura, os quais não sendo formados de quaisquer outros certos corpos, nem um dos outros, são os ingredientes dos quais todos os corpos perfeitamente misturados são feitos, e nos quais podem finalmente ser analisados..." No entanto, o elemento boyleano não era o elemento químico que conhecemos hoje, uma vez para ele a água (H2O) era um elemento quase puro, enquanto que o ouro (Au), cobre (Cu), mercúrio (Hg) e enxofre (S) eram compostos químicos ou misturas. Um outro inglês a defender e a expor as idéias atomísticas, foi o físico e matemático Isaac Newton (1642-1727) em seu livro Óptica.

Na tentativa de se aperfeiçoar o elemento químico boyleano, surgiram trabalhos como os de Antoine Laurent Lavoisier (1743-1794), que elaborou a primeira tabela contendo cerca de 30 elementos, apresentado no seu Tratado Elementar de Química.

Muito embora a idéia de elemento químico considerasse o átomo como uma partícula indivisível, porém real da matéria, o atomismo científico só começou no início do século XIX com os trabalhos dos químicos, o inglês John Dalton (1766-1844), o francês Joseph-Louis Gay-Lussac (1776-1856) e o italiano Amedeo Avogadro (17776-1856), através dos quais se procurou calcular as massas dos átomos e relacionar seus volumes. Em seu livro Novo sistema de Filosofia Química, Dalton enfatizou que na Natureza existem átomos invisíveis e imutáveis. E mais ainda, que todos os átomos de um mesmo elemento são idênticos, e que vários átomos se podem reunir para formar um "átomo composto". É nesse livro que Dalton apresenta a famosa Lei das Proporções Múltiplas: "Se dois elementos A e B formarem mais de um composto, as massas de A que se combinam com a mesma massa B, nos diferentes compostos, devem ter números inteiros como razões entre elas". As experiências realizadas por Gay-Lussac com gases sob pressão e temperaturas constantes, levaram-no a descobrir uma importante lei, a chamada Lei dos Volumes: "Se os gases A e B se combinam para formar um composto C, os três volumes relativos podem ser representados por números inteiros". Contudo essa lei apresentava uma aparente contradição, qual seja, a de que, os gases ao se combinarem, parece algumas vezes, que ocupam menos espaço. Essa questão só foi entendida quando Avogadro observou que átomos podem se reunir para formar moléculas. Assim, dois volumes da molécula de hidrogênio, formada por dois átomos de hidrogênio (H+H=H2), combinados com um volume da molécula de oxigênio (O+O=O2), formavam dois volumes da molécula de água, isto é: 2H2 + O2 = 2H2O. Em vista disto, Avogadro enunciou a sua famosa Lei de Avogadro: "Sob as mesmas condições de temperatura e pressão, volumes iguais de todos os átomos contém o mesmo número de moléculas."

Quanto a indivisibilidade do átomo, parece haver sido o físico francês André-Marie Ampére (1775-1836) o primeiro a propor, que o átomo era constituído de partículas subatômicas, na tentativa de explicar o elemento boyleano. Mais tarde, o físico alemão Gustav Theodor Fechner (1801-1887) propôs o modelo de que o átomo consistia de uma parte central massiva que atraia gravitacionalmente uma nuvem de partículas quase imponderáveis. No entanto, as experiências realizadas sobre fenômenos eletromagnéticos, realizadas a partir do trabalho do físico dinamarquês Hans Christian Oersted (1777-1851) e do próprio Ampére sobre cargas elétricas circulando em fios condutores, fizeram com que os cientistas cada vez mais ficassem convencidos de que o átomo possuía constituintes portadores de carga elétrica. Desse modo, o físico alemão Wilhelm Eduard Weber (1804-1891) propôs que no modelo de Fechner, as partículas imponderáveis, que envolviam a parte central do átomo, eram partículas eletrizadas atraídas por esse "núcleo", naturalmente, por uma força elétrica.

A primeira evidência experimental sobre a estrutura do átomo foi verificada pelo físico e químico inglês Michel Faraday (1791-1867) ao descobrir o fenômeno da eletrólise, isto é, a ação química da eletricidade. Em sua experiência, Faraday observou que a passagem da corrente elétrica através de soluções químicas, por exemplo nitrato de prata, fazia com que os metais de tais soluções se depositassem nas barras metálicas (eletrodos: catodo e anodo) introduzidas nessas soluções. Essa evidência sobre a estrutura atômica foi corroborada com a teoria iônica desenvolvida pelo químico sueco Svante August Arrhenius (1859-1903), segundo a qual os íons que constituíam a corrente elétrica através da solução, no fenômeno da eletrólise, nada mais eram que átomos carregados de eletricidade.

Portanto, aquela antiga substância primordial, indivisível para os gregos na Antigüidade, se apresenta, no século XIX, divisível e dotada de cargas elétricas. Muito mais se fez no estudo do átomo como veremos a seguir, procurando estudar as partículas elementares que o constitui. Nosso próximo passo se dá em direção a descoberta do elétron, do próton e do nêutron.

Publicado em 04/09/2009 | Autor: Desconhecido

AS CORCOVAS DOS CAMELOS ARMAZENAM ÁGUA?

Na realidade, uma corcova de camelo é um monte de gordura. Em um camelo saudável e bem alimentado, a corcova pode pesar até 35Kg! Seres humanos e a maioria dos animais armazenam suas gorduras misturadas com o tecido muscular ou em uma camada logo abaixo da pele. Camelos são os únicos animais que possuem corcova.

A corcova permite que o camelo possa sobreviver por um período bem longo de até duas semanas sem precisar se alimentar. Devido ao fato de normalmente os camelos viverem no deserto, onde a comida é escassa em longas distâncias, isso é importante.
Um camelo precisa de cerca de 20 litros de água por dia no verão. Entretanto, um camelo pode perder até 100 litros de água de seus tecidos corporais sem efeitos adversos. Uma coisa que um camelo pode fazer por conservar água é suportar grandes oscilações de temperaturas do corpo. Um camelo pode começar o dia a 35ºC e deixar que sua temperatura suba até 40ºC. Somente no final dessa faixa de temperatura máxima é que ele precisará suar para evitar superaquecimento. Quando você compara essa faixa de temperatura com a faixa do corpo humano, em que meros 2 graus de aumento indicam uma doença, você percebe a vantagem.
Outros dados sobre o camelo:
  • um camelo adulto pesa entre 318 a 680 kg e tem até 2,1 metros de altura,
  • camelos podem viver até a idade de cinqüenta anos,
  • a gestação das camelas dura cerca de onze meses e elas dão à luz uma única cria,
  • o camelo macho chega à maturidade aos cinco anos e a fêmea entre os três e quatro anos,
  • na realidade, os camelos têm três pálpebras: duas delas possuem pestanas e uma terceira é fina,
  • um camelo pode fechar suas narinas,
  • o camelo, como os caprinos, come de tudo,
  • camelos de carga podem carregar cargas de até 181kg por 40km em um dia.
"HowStuffWorks - As corcovas dos camelos armazenam água?".
Publicado em 01 de abril de 2000  (atualizado em 23 de julho de 2007) http://ciencia.hsw.uol.com.br/questao104.htm  (05 de novembro de 2011)

COMO AS ARRAIAS MATAM?

A ansiedade, ou a reação a um potencial perigo, é a resposta que difere um animal do outro ou um ser humano do outro – pelo menos era assim que os cientistas pensavam até então. Pesquisas recentes realizadas pela Universidade de Tel Aviv estão questionando o que sabemos sobre esse tipo de stress e os resultados desses estudos implicarão em mudanças na maneira como as vítimas de terrorismo ou desastres naturais são tratadas.

O professor David Eilam e o estudante do Departamento de Zoologia da Universidade de Tel Aviv, Rony Izhar, lideraram um estudo que investigou a ansiedade vivida por um determinado grupo social. Para tanto eles usaram a relação natural entre predador e presa, neste caso em específico a ratazana e a coruja. Os resultados, publicados nos jornais Behavioural Brain Research e Neuroscience and Biobehavioral Reviews, mostraram que embora o nível de ansiedade possa ser diferente entre os indivíduos em circunstâncias normais, supreendentemente o nível se mantém igual entre indivíduos pertencentes ao mesmo grupo e expostos a uma ameaça comum.
O professor diz que isso explica o comportamento humano em resposta a situações de trauma e terror como o ataque terrorista de 11 de setembro em Nova York, ou desastres naturais como o recente terremoto ocorrido no Haiti e no Chile.

Para chegar à esta conclusão, os pesquisadores mediram os níveis de ansiedade em três grupos de dez ratazanas cada. Eles colocaram as ratazanas em um ambiente pacífico e mediram a quantidade de tempo que cada ratazana passou em uma área aberta e depois em área coberta. Quanto mais tempo a ratazana passou em áreas cobertas, maior o nível de ansiedade, embora isso tenha variado entre ratazanas.

Depois os pesquisadores expuseram as ratazanas a um perigo em comum colocando-as dentro de uma gaiola e colocando a gaiola dentro de uma caixa de coruja. Os pesquisadores ainda atraíram as corujas colocando pedaços de carne em cima da gaiola. Depois de uma noite expostas ao predador natural,  foram testados novamente os níveis de ansiedade das ratazanas. E então os pesquisadores chegaram à conclusão de que o nível de stress nesses animais era exatamente o mesmo. “Não se trata de ter mais ou menos medo”, disse o professor Eilam. “Sob ameaça, membros de um grupo social adotam um comportamento comum, independente de suas tendências individuais à ansiedade”.

Julia Layton.  "HowStuffWorks - Como as arraias matam?".  Publicado em 06 de setembro de 2006  (atualizado em 06 de dezembro de 2007) http://ciencia.hsw.uol.com.br/arraia.htm  (06 de novembro de 2011)

A ANSIEDADE É CONTAGIOSA?

A ansiedade, ou a reação a um potencial perigo, é a resposta que difere um animal do outro ou um ser humano do outro – pelo menos era assim que os cientistas pensavam até então. Pesquisas recentes realizadas pela Universidade de Tel Aviv estão questionando o que sabemos sobre esse tipo de stress e os resultados desses estudos implicarão em mudanças na maneira como as vítimas de terrorismo ou desastres naturais são tratadas.

O professor David Eilam e o estudante do Departamento de Zoologia da Universidade de Tel Aviv, Rony Izhar, lideraram um estudo que investigou a ansiedade vivida por um determinado grupo social. Para tanto eles usaram a relação natural entre predador e presa, neste caso em específico a ratazana e a coruja. Os resultados, publicados nos jornais Behavioural Brain Research e Neuroscience and Biobehavioral Reviews, mostraram que embora o nível de ansiedade possa ser diferente entre os indivíduos em circunstâncias normais, supreendentemente o nível se mantém igual entre indivíduos pertencentes ao mesmo grupo e expostos a uma ameaça comum.

O professor diz que isso explica o comportamento humano em resposta a situações de trauma e terror como o ataque terrorista de 11 de setembro em Nova York, ou desastres naturais como o recente terremoto ocorrido no Haiti e no Chile.
Para chegar à esta conclusão, os pesquisadores mediram os níveis de ansiedade em três grupos de dez ratazanas cada. Eles colocaram as ratazanas em um ambiente pacífico e mediram a quantidade de tempo que cada ratazana passou em uma área aberta e depois em área coberta. Quanto mais tempo a ratazana passou em áreas cobertas, maior o nível de ansiedade, embora isso tenha variado entre ratazanas.

Depois os pesquisadores expuseram as ratazanas a um perigo em comum colocando-as dentro de uma gaiola e colocando a gaiola dentro de uma caixa de coruja. Os pesquisadores ainda atraíram as corujas colocando pedaços de carne em cima da gaiola. Depois de uma noite expostas ao predador natural,  foram testados novamente os níveis de ansiedade das ratazanas. E então os pesquisadores chegaram à conclusão de que o nível de stress nesses animais era exatamente o mesmo. “Não se trata de ter mais ou menos medo”, disse o professor Eilam. “Sob ameaça, membros de um grupo social adotam um comportamento comum, independente de suas tendências individuais à ansiedade”.

Fonte: Desconhecida
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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

FATOS CURIOSOS SOBRE PESSOAS.

* As mulheres compram mais roupas masculinas que os homens.
* Uma mulher chamada Mum-Zi já era avó com 17 anos. Ela teve a sua filha aos 8 anos e 4 meses, e a sua filha, por sua vez, também se tornou mãe aos 8 anos!
* As mulheres são as maiores compradoras de cuecas e barbeadores eléctricos.
* Quando fores ao McDonalds, presta atenção na maneira como os atendedores colocam a comida  na bandeja: o "M" está sempre virado para o teu lado.
* Todos os dias são feitas cerca de milhões de fotocópias. Um terço dessas fotocópias são completamente desnecessárias, tornando-se num grande desperdício de papel.
* Mais de 50% da população humana nunca fez nem recebeu um telefonema.
* Em média há 3 telefones por cada 100 pessoas no mundo.
* 110.000 pessoas vão ter mais de 100 anos em 2011.
* 7% dos americanos acredita que Elvis está vivo. 25% dos americanos acha que Sherlock Holmes existiu. 25% também acreditam em fantasmas, e 10% dizem ter visto um.
* 15% das mulheres americanas mandam flores para si mesmas no dia dos namorados.
* 98% dos japoneses são cremados.
* 16% das mulheres nascem loiras. 33% das mulheres são loiras.
* Os Americanos consomem 16.000 toneladas de aspirina por ano.

A PRIMEIRA MASCARA DE CARNAVAL.

Sabia que a primeira máscara de Carnaval……data de 30.000 anos A.C. e era fabricada e ornamentada para ser usada em celebrações, cultos e rituais de povos primitivos?
No Antigo Egito, o povo acreditava que a colocação de uma máscara na face dos mortos ajudava na passagem para a vida eterna. Na China, as máscaras eram usadas para afastar os maus espíritos, enquanto que os Gregos usavam as máscaras nas suas cerimónias religiosas. O mais antigo documento sobre o uso das máscaras em Veneza data de 02 de Maio de 1268. Um outro, datado de 22 de Fevereiro de 1339, proibia os mascarados de vaguearem pela noite nas ruas da cidade. Todavia, o seu uso era permitido durante todo o carnaval, excepto nas festas religiosas e ao entrar nas igrejas. Durante todas as manifestações importantes, como as festas republicanas, era consentido o uso dos trajes Venezianos que compunham o uso das máscaras.

Em Itália, os “bobos da corte”, artistas do riso, transformaram-se em Arlequim, Pulcinella, Pierrot e Colombina, personagens que inspiraram o Carnaval de Veneza, sendo que as máscaras, tinham o poder de revelar ou ocultar sentimentos.

Na necessidade do homem de se embelezar e de se transformar, surge em Veneza, no século XV, o primeiro baile de máscaras, “Ball Masquê”, onde o uso da máscara também se fazia necessário devido aos constantes conflitos políticos. Os Cortesãos mascarados faziam brincadeiras, confiantes no anonimato, extravasando todos os seus impulsos reprimidos, libertando-os das normas sociais.

Em Veneza, as máscaras também se tornaram peças decorativas, transformando-se na principal actividade económica da Região. Em relação à palavra Carnaval, esta tem origem na Idade Média, sendo que para uns, deriva de “carrum navalis”, que eram os carros navais que faziam a abertura das Dionisías Gregas nos séculos VII e VI a.C. e para outros, a palavra surgiu quando Gregório I, o Grande, em 590 d.C. transferiu o início da Quaresma para quarta-feira, antes do sexto domingo que precede a Páscoa. Ao sétimo domingo, denominado de “quinquagésimo” deu o nome de “dominica ad carne levandas”, expressão que seria sucessivamente abreviada para “carne levandas”, “carne levale”, “carne levamen”, “carneval” e “carnaval”.

Todas estas variantes têm origem em dialetos italianos (como o Milanês, Siciliano, Calabres, etc..) e que significam acção de tirar, que neste caso quer dizer “retirar a carne” e refere-se à proibição religiosa do consumo de carne durante os quarenta dias que dura a quaresma.

10 CURIOSIDADES SOBRE ORGÃOS SEXUAIS HUMANOS.

1. O Maior Pênis
O tamanho médio de um pênis é de cerca de 15cm, portanto, se tens menor, não te preocupes, pois o tamanho do pênis não influencia nada a capacidade de um indivíduo proporcionar prazer à sua companheira.

O maior membro ereto que aparece na literatura da medicina media 35,5cm, e foi medido pelo Dr. David Reuben em 1969. O Dr. Reuben não divulgou como é que fez as medições, por isso, a sua precisão poderia não ter sido a correta.

O maior pênis clinicamente provado media 34,3cm de comprimento e 15cm de perímetro e foi documentado nos anos 20 pelo Dr. Robert L. Dickinson.

Depois, há inúmeros casos de indivíduos da indústria do sexo (atores pornô) que dizem que têm o maior pênis do mundo. Há um caso de um ator que aparecia nos filmes com um pênis de 45cm, mas, mais tarde foi provado que era uma fraude, já que havia vídeos em que ele aparecia com um pênis norma

2. O Maior Pênis por Raça
Louis Jacolliet, um escritor francês do século XIX que passou três décadas a estudar o tamanho dos pênis, disse: "Não há nenhuma raça humana cujos órgãos sexuais masculinos sejam tão desenvolvidos como os dos Negros Africanos."

Certamente que é a crença de que os Africanos têm pênis maiores é bem conhecida, mas será que os fatos a confirmam?

O mais exaustivo estudo sobre o tamanho dos pênis revela que o tamanho médio de um pênis de um Branco é de 15,7cm de comprimento e 9,3cm de perímetro, enquanto que o pênis médio de um Negro é de 16cm de comprimento e 9,6cm de perímetro. As diferenças, como se pode verificar são muito poucas.

Se os pênis forem medidos sem ereção, então as medidas são: para os Negros 10,9cm de comprimento, e para os Brancos 10,16cm.

Estes dados, no entanto, não são conclusivos, visto que para este estudo, apareceram apenas 59 Negros, contra 2500 Brancos.

3. O Menor Pênis
Há vários casos na literatura médica de pênis que não ultrapassam 1cm de comprimento quando eretos. Os médicos chamam-lhes "micropênis". Há cirurgias reconstrutivas que conseguem estender o pênis até 7cm de comprimento. Não é muito, mas é melhor que nada.

4. Maior Extensão
Um cirurgião plástico dinamarquês, o Dr. Jorn Ege Siana, já fez mais de 100 operações de extensão de pênis. Ele diz que atingiu um recorde mundial ao estender um pênis em mais 14,5cm. O paciente foi um indivíduo de 42 anos que tinha um pênis com apenas 4,5cm. Após a operação, o médico convocou uma conferência de imprensa, e apresentou as fotos do "antes" e "depois". O Dr. Siana disse também que este foi um caso único, já que as extensões médias variam entre 5 e 7 centímetros

5. Os Maiores Testículos
O testículo normal deve medir cerca de 4cm para os lados e 2cm para a frente. As vítimas de Elefantíase do Escroto, uma doença causada pela obstrução dos vasos dos testículos, podem inchar os testículos até ao tamanho de uma melancia. O maior testículo registrado pertencia a um Africano, pesava 70Kg e media mais de meio metro de diâmetro. Felizmente, há um medicamento chamado diethylcarbamazina que consegue reduzir os testículos ao seu tamanho normal.

6. O Maior Número de Testículos
A presença de mais do que 2 testículos é chamada de poliorquidismo. É raro, mas existem cerca de 75 casos registrados até hoje de indivíduos com 3 testículos. No entanto, também há casos de mutantes que nascem com 4 ou até 5 testículos, mas são extremamente raros.

7. Os Maiores Seios
O livro "The Sexual Anatomy of Women" escrito por W. F. Benedict conta os casos de uma rapariga de 14 anos, cujos seios pesavam 7Kg e de uma mulher de 30 anos cujos seios pesavam 9,5Kg cada um. Num outro livro, "Human Oddities", há uma foto de uma mulher cujos seios pesavam 20Kg e mediam 84cm de diâmetro.

Em 1995 na China, uma rapariga de 12 anos desenvolveu uns seios com 48cm de largura e 30cm de altura, pesando 10Kg.

8. Maior Número de Seios
Ter seios a mais é uma doença chamada polymastia. Em 1886, uma mulher francesa apresentou 10 mamilos individuais. Mais tarde, uma mulher polaca de 23 anos apresentava 8 seios. Também há casos de homens com mamilos a mais. Em 1894, foi registrado o caso de um indivíduo com 8 mamilos.

9. A Maior Vagina
A escocesa Anna Swan (1846-1888) que media 2,37 metros de altura aos 19 anos, casou-se com o Capitão Martin Bates, que media 2,20 metros. Tornaram-se o mais alto casal da história. Em 18 de Junho de 1879, Anna deu à luz o maior bebê da história, pesando 11,7Kg e medindo 86cm de comprimento. Devido ao seu tamanho, a criança não sobreviveu ao nascimento, mas para ele sair, a vagina de Anna dilatou 15cm (a dilatação de um parto normal é de 10cm).

10. O Maior Número de Vaginas
Em casos extremamente raros, há mulheres que nascem com 2 vaginas. Estranhamente, a segunda vagina só é notada a partir da maturidade sexual. A dupla vagina pode aparecer sob várias posições: dois traços vaginais, mas apenas uma abertura; dois orifícios que se fundem num único traço; ou duas vaginas completamente separadas com dois úteros e quatro ovários. A cirurgia corretiva consegue tratar todos os casos logo à nascença e a recuperação é excelente.